quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Minha mãe sempre nos disse que não queria que ficássemos visitando seu túmulo, levando flores, ou fazendo qualquer coisa depois que ela se fosse, e que nossas demonstrações de afeto fossem com ela em vida.
E assim fizemos. O que demonstramos hoje faz parte de uma saudade de algo bom que vivemos. Não há remorso, não há arrependimento de não ter feito algo. Dizemos "eu te amo", passamos tempo juntas, demonstramos os sentimentos... Assim também com meu pai e de irmã pra irmã. Sem falar na família que a vó Silvéria e o vô Januário nos deixou - O exemplo veio de geração à geração. 
Deve ser por isso que eu não consigo entender como há diferenças de tratamento entre familiares, principalmente entre pais, filhos, irmãos. 
Quando Deus levar, chorarão dizendo que sentirão saudades... saudades de que? Do que não viveram.